concurso de aquario.

sábado, 16 de abril de 2011

PEQUENOS PEIXES DE CARDUME

Neste artigo, o meu objectivo não é debruçar-me sobre uma espécie ou família. Em vez disso, apresento aqui um texto que aborda algumas questões relativas a um conjunto de peixes cujo fim, no aquário, é o mesmo, na maior parte dos casos.
Primeiro que tudo, há que clarificar o conceito de "pequenos peixes de cardume". Para que fique claro, não se trata de nada cientificamente reconhecido. Nem sei se esta expressão é vulgarmente utilizada na gíria da aquariofilia. Apesar de tudo isto, é a que melhor se adequa ao conjunto de peixes a que este artigo diz respeito. Mas, que conjunto é este? É o conjunto de peixes que, devido ao seu tamanho, comportamento e aparência, são introduzidos nos nossos aquários com a finalidade de formarem um cardume, que se torna especialmente atraente nos aquários plantados.
A maior parte deste tipo de espécies são fáceis de manter: costumam aceitar todo o tipo de alimentos (flocos, comida congelada ou viva,...) e, apesar de rotulados como peixes sensíveis, não exigem cuidados transcendentes. Considero que o mais importante é a regulação e manutenção dos parâmetros da água adequados à(s) espécie(s) que se pretende(m) manter. Sugiro que se trate desse assunto antes da introdução de qualquer espécie. Fazer trocas parciais de água com regularidade é também importante; no entanto, é preciso alguma cautela nessa tarefa para evitar grandes oscilações que poderão ser fatais para algumas espécies. Se a alimentação for adequada, os parâmetros estáveis e as trocas de água regulares, dificilmente surgirão problemas com os seus lindos cardumes.

A reprodução depende bastante da(s) espécie(s) que se escolhe. Há peixes, como os tanictis, que são reproduzidos com alguma facilidade, mas existem também outros, como os néons, cuja reprodução em cativeiro ainda não conheceu grande sucesso.

A beleza dos peixes, sobre os quais tenho vindo a falar, é um dos seus fortes. Para garantir as suas cores vivas e atraentes é necessário mantê-los bem alimentados, ter algumas plantas no aquário e adequar os parâmetros de água à(s) espécie(s) que queremos manter.

Contudo, não nos podemos esquecer que se tratam de peixes de cardume. Assim, recomendo vivamente a manter grupos com, no mínimo, 6 indivíduos de cada espécie. Caso não o faça, arrisca-se a algumas consequências, que podem ir desde uma certa debilidade até à morte do indivíduo (esta, obviamente, apenas em casos extremos).

Seguem-se alguns exemplos de pequenos peixes de cardume:


- Peixes do género HyphessobryconEste género pertence à família Characidae. Todos os peixes deste género são pequenos peixes de cardume. São omnívoros, dependendo da espécie podem atingir entre 2 e 7 centímetros.
Exemplos de peixes que pertencem a este género: Hyphessobrycon herbertaxelrodi (néon negro), Hyphessobrycon pulchripinnis (tetra limão).

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- Peixes do género GymnocorymbusTambém pertence à família Characidae. O único peixe "famoso" deste género é o Gymnocorymbus ternetzi (viúva negra); no entanto, existem outros pequenos peixes de cardume, como por exemplo, o Gymnocorymbus thayeri.

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- Espécie Exodon paradoxusTrata-se de um peixe de extrema beleza; infelizmente, raríssimo no mercado português.

- Peixes do género ParacheirodonEste género pertence à família Characidae e pertencem a ele três espécies de néons: o propriamente dito (Paracheirodon innesi), o cardinal (Paracheirodon axelrodi) e verde (Paracheirodon simulans).

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- Peixes do género HemigrammusPertence também à família Characidae e é um paraíso de pequenos peixes que formam cardume.
Exemplos de peixes deste género: Hemigrammus erythrozonus (tetra glowlight) e Hemigrammus rhodostomus (nariz de bêbedo).

- Peixes do género PhenacogrammusPertencem à família Alestiidae e são todos bastante majestosos. O mais comum é o Phenacogrammus interruptus (tetra do congo).

- Peixes que pertencem ao géneros Rasbora e TrigonostigmaSão ciprinídeos (pertencem à família Cyprinidae). A espécie mais famosa é a Trigonostigma heteromorpha (rásbora arlequim).

Existem muitas outras espécies e géneros de pequenos peixes de cardume. Fiz um levantamento de apenas algumas. Procurei referir as mais utilizadas mas também não esquecer alguns géneros e espécies muito pouco vistos nos aquários de Portugal.

Ciclídeos


Ciclídeos é uma família de peixes de água doce da ordem Perciformes que inclui cerca de 105 géneros e 1900 espécies. Os ciclídeos representam a maior família de peixes (em termos de número) e cerca de 5% dos vertebrados existentes na Terra. Os ciclídeos possuem o corpo comprimido lateralmente, uma narina apenas por lado do corpo, a linha lateral dividida e espinhos nas nadadeiras dorsal e anal (dorsal, entre 7 e 25 raios duros e 5 e 30 raios moles; anal, entre 3 e 15 raios duros, geralmente 3, e 4 e 15 raios moles, em algumas espécies até 30). O grupo caracteriza-se ainda: pela presença de dentes nas duas mandíbulas e na garganta e pelo intestino, que sai do estômago pelo lado esquerdo (ao contrário dos restantes grupos de peixes).

Os ciclídeos têm ampla distribuição geográfica nas Américas, África, Madagascar, litoral sul da Índia, Sri Lanka e Oriente Médio. Foram introduzidos em vários países dos 4 continentes, e em alguns são a única fonte de proteína animal para milhões de pessoas. As espécies mais conhecidas são as que habitam o continente americano (ciclídeos neotropicais) onde se destacam os populares acará disco - Symphysodon aequifasciatus - e acará bandeira -Pterophyllum scalare. O continente africano, mais precisamente na região do Rift Valey (Lagos Vitoria, Malawi e Tanganyika) se destaca pela biodiversidade de espécies dessa família. Estes ciclídeos africanos caracterizam-se pela exuberante coloração e seus tamanhos variam de 2,5 centímetros (Neolamprologus multifasciatus) a 80 centímetros (Boulengerochromis microlepis), ambos do lago Tanganiyka. No Malawi encontramos predominantemente os generos Pseudotropheus, Melanochromis e Aulonocaras. Possuem as mais variadas formas, mas em geral o corpo é moderadamente profundo e comprimido. O lago Malawi merece especial atenção por ser habitat das espécies mais coloridas da família.

A Importancia Da Iluminação Para As Plantas.

Tem lâmpadas especificamente para aquários que você vai encontrar em pets, mais são daquelas fluorescentes compridas que precisam de reator, se você já tiver o esquema legal, a menor que eu conheço tem 30 cm e é de 20w, uma chamada Gro Lux custa por volta de $20,00 e elas são essenciais para que a planta realize a fotossíntese pois elas imitam os raios solares e isso promove o desenvolvimento da planta, para os peixes elas fornecem um ambiente claro e deixam suas cores mais vivas, o aquário com essa luz acesa a noite, é um destaque dentro de casa.
Elas tem rosa mesmo e azul, eu gosto mais da rosa, que intensifica as cores de todos os peixes, já a azul não fica legal com peixes amarelos e vermelhos.
A lâmpada fluorescente comum pode ser usada, mais não exerce o mesmo efeito que uma especifica

Tipos de Alimentos Para Peixes.

Você pode preparar um patê com os seguintes ingredientes:


- 250g de fígado fresco
- 1 cenoura média ou grande
- 1 colher de sopa de espinafre
- 1 ovo
- 1 colher de sobremesa de farinha de aveia
- 1 colher de café de sal
- 1 colher de café de açucar
- 2 pacotes de gelatina sem sabor
- 1 comprimido de 500g de vitamina C


Estes ingredientes devem ser batidos no liquidificador. Eu costumo "coar" o fígado (após triturá-lo no liquidificador) para eliminar as nervuras. Depois, leve a mistura ao fogo até formar uma pasta e deixe esfriar. Guarde este patê em diversos potes, e congele-os. O que estiver em uso deve ficar na geladeira.


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Alimento natural dos peixes. Podem ser facilmente criadas em vasilhas com água exposta ao ar livre. Coletadas com rede fina após uma a duas semanas. Normalmente são dadas vivas para os peixes mas podem ser congeladas também. Cuidado para não deixar as larvas tornarem-se insetos adultos.


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Pequenos organismos de 6mm de comprimento no máximo, bem similares aos microvermes, brancos em forma cilíndrica. Criados em recipientes com carvão vegetal embebido em água (o carvão deve ser deixado uma semana em tanque ou balde com água para absorvê-la). Coloca-se aveia em pouca quantidade sobre o carvão em um pote de plástico seco. Umidifica-se a cultura com pouca água (somente para molhar o carvão e mantê-lo úmido).
A fêmea reproduz com a ausência do macho e em poucas semanas podemos ver os vermes subindo pelas paredes do recipiente. Este deve ter tampa com pequena entrada de ar, se possível com tela para se evitar a entrada de mosquitos que contaminam a cultura. Os vermes são coletados à medida que sobem pelas paredes com lamina bem fina (coleta-se somente os vermes sem a aveia).
Quando se percebe que a quantidade de vermes esta diminuindo acrescenta-se mais aveia. Esta deve ser acrescentada umas três vezes durante a criação. Após isto se deve iniciar nova cultura pegando-se uma porção da antiga criação e inserindo na nova. Culturas muito antigas tendem a não suprir as necessidades chegando até a morrer. Excelente alimento para filhotes e adultos.

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Pequenos organismos de 3mm de comprimento no máximo, brancos em forma cilíndrica.Criados em recipientes com carvão mineral, aveia e água sem cloro até 3mm acima da superfície da aveia. As matrizes podem ser adquiridas no mercado e inseridas no recipiente. A fêmea reproduz com a ausência do macho e em poucas semanas podemos ver os vermes subindo pelas paredes do recipiente. Este deve ter tampa com pequena entrada de ar, se possível com tela para se evitar a entrada de mosquitos que contaminam a cultura. Os vermes são coletados à medida que sobem pelas paredes.
com lamina bem fina (coleta-se somente os vermes sem a aveia). Quando se percebe que a quantidade de vermes esta diminuindo acrescenta-se mais aveia. Esta deve ser acrescentada umas três vezes durante a criação. Após isto se deve iniciar nova cultura pegando-se uma porção da antiga criação e inserindo na nova (este é o segredo). Culturas muito antigas tendem a não suprir as necessidades chegando até a morrer. Excelente alimento para filhotes e adultos

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  Excelente alimento para os peixes adultos, rico em proteínas. Pode ser dada viva ou congelada, ambas facilmente encontradas no mercado.

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  Muitos criadores dizem que "o guppy é o espelho do que come". Por ser onívoro o Lebiste come de tudo, ou seja, ração em pó, flocos, pastas, patê caseiro, artêmia, microvermes, dáfnias, tubifex, verme de sangue, fígado cozido, coração de boi cozido, tenébria, larva de mosquito etc. Quanto mais variada a alimentação melhor para os peixes. Eu alimento meus peixes de 4 a 6 vezes ao dia. Na parte da manhã por volta das 8:00 eu dou artêmia viva (naupilius) ou congelada adulta, as 12:00 eu dou tenébria ou outro verme, 16:00 ração em flocos de excelente qualidade ou em pó, 18:00 patê de Gordon e finalmente 21:00 ração novamente. As doses devem ser o suficiente para os peixes se alimentarem, sem excessos para não deteriorar a água. Deve-se alimentar várias vezes com pouca comida, pois o excesso de comida em uma dose pode levar o peixe à morte pois o mesmo se alimenta em excesso, podendo ter problemas intestinais graves e mortais. Quanto mais variada a alimentação e rica em proteínas mais filhotes terão as fêmeas e melhores condições de aproveitamento do potencial genético dos peixes durante seu crescimento.
Os alevinos devem ser alimentados com náuplios de artemia vivos, microvermes e infusórios. Assim haverá poucas perdas até a fase adulta. A ração em pó deverá ser dada aos peixes com 3 semanas de idade (peixes de 8 mm de comprimento).
A temperatura e o nível de oxigênio influencia a quantidade de comida que o peixe consome. O peixe que é um animal de sangue frio é muito afetado pela temperatura. Quanto mais equilibrada a temperatura mais eles comem, respiram, digerem os alimentos, cruzam etc. É o metabolismo ou processo vital. Com temperatura baixa eles podem ficar até sem comer. O oxigênio na água afeta diretamente no processo vital, pois altera diretamente a digestão e o apetite dos peixes.

Você vai Viajar e não sabe o que fazer com seu aquário?


Dependendo da quantidade de dias que você vai ficar fora deve – se tomar procedimentos diferentes:
DE 1 A 3 DIAS: Aí vai depender se você trata direitinho seus peixes .Lembre – se você tratando certinho seus peixes ele aguentará até 8 dias sem comer sem problema algum.Bom , de 1 a 3 dias não deixe a luz ligada nem nada (só o oxigenador hehehe)
DE 1 A 5 DIAS: Normalmente , siga os procedimentos acima.
DE UM A 10 DIAS: Aí o período é mais longo e os procedimentos mais críticos.Você deve deixar o lugar onde está o aquário com luz ambiente(como o dia , o dia claro e a noite escuro)ou coloque um timmer na sua luz e regula a hora de acender e a hora de desligar.Compre um ração que parece uma pedra e ela vai dissolvendo lentamente na água e os peixes vão comendo ela.Colocar um termostato .
DE 1 A 15 DIAS: Mesmo procedimento acima . Agora se ficar alguém na sua casa(alguma doméstica ou alguma outra pessoa de confiança).Neste tempo vamos supor que sua tia vai ficar na sua casa, explique a ela tudo certinho quanto põe de ração a hora de ligar e desligar a luz e tudo mais , assim você pode viajar tranqüilamente.

Reprodução de Peixe Espadas e Molinésias


O sistema de reprodução desses dois peixes são extremamente iguais. O ideal é ter 3 machos para 1 fêmea. Se você ter esses peixes em um aquário comunitário, vai ser mais difícil você ver o acasalamento deles.
Neste caso quando você ver que a fêmea está com a barriga bem grande você tem que tira – la e coloca – la em um aquário separado com a mesma água e temperatura com plantas no aquário(tipo cabomba) e na hora que ela que ter todos os filhotes tire-a do aquário e volte-a no aquário em que ela estava e deixe os filhotes no aquário em que eles nasceram.
Nesta fase é importante alimentá-los rigorosamente. Obs: Nestes tipos de peixes, os filhotes se desenvolvem dentro da fêmea e por isso não põe os ovos no aquário, e o filhote já nasce espertinho (comendo, se escondendo, tudo sozinho).
É normal que neste período alguns filhotes morram, tire-os no instante em que você ver. Para os pais não comerem os filhotes na hora do nascimento, é necessário alimentá-los bem. Bem, depois de tirar os pais do aquário, deixe o filhotes no aquário(sem pedra pois eles entram em qualquer buraco ou lugarzinho, não conseguem sair  e acabam morrendo.

Nitrito, Nitrato e Amônia

Todo tipo de matéria orgânica no aquários (resto de plantas, peixes mortos, resto de comida, urina dos peixes etc…) é ou ira se transforma-se em amônia.
A amônia é altamente tóxica para os animais do aquário sejam eles plantas ou peixes podendo causar a morte dos mesmo em um curto espaço de tempo. Um tipo de bactéria que vive no filtro biológico e qual é reponsável pela primeira etapada na transformação da matéria orgânica, transforma através de acimilação a amônia em uma substância mais aceitável a vida aquática.
Com o resultado disso o Nitrito é consequencia desse processo, que pode levar algumas horas. Mesmo sendo menos tóxico é ainda assim perigoso e fatal em alguns casos.
Após isto outro tipo de bactéria transforman o nitrito em nitrato que é muito menos perigoso e que é perfeitamente consumido pelas algas do aquários, estando assim fechado o cíclo biologico. Para se medir a amônia, nitrito ou nitrato você pode adquirir os teste nas lojas do ramo.
O uso desse é muito simples, basta coletar uma pequena quatidade de água do aquário e acresentar os produtos que irão reagir químicamente dando a quantidade exata dessas substâncias. Lembre-se que é vital para a vida dos seus peixes e plantas que essas substâncias estejam dentro dos parâmetros aceitáveis para a vida nos animais.
Como na parte do processo biológico as plantas fazem parte desse ciclo, mantenha sempre uma porpoção de dois terços do aquário com plantas.

Como deixar seu Peixe Betta em Boa Forma


Eu editei essa dica para ajudar os criadores de Betta nas dúvidas de deixar seu Betta saudável, não estou querendo causar nenhuma polêmica ao fato de induzir criadores a praticar brigas de Betta, no qual eu sou totalmente contra, mas todo criador de Bettas gosta de ter seu Betta bonito, saudável, forte e agressivo, pois isso reforça o instinto do Betta, o tornando mais selvagem como em seu habitat.
Alimentação – Esse é um fator fatal para deixar seu Betta em forma, para deixa-lo com um organismo bem equílibrado e na proporção certa de nutrição dos músculos, siga o esquema abaixo:
*Atenção, essa é uma alimentação especial, ela requêr um trabalho dobrado e um maior investimento financeiro, por isso aconselho escolher apenas um Betta de sua criação para torna-lo forte, escolha o que você mais simpatiza e que acha mais agressivo.
Das 7h:00 às 8h:00- Alimente com artêmias salinas adultas vivas, forneça em uma porção que ele poça comer em um tempo de 3 minutos.
Das 11h:00 às 12h:00-Alimente com ração da TetraMin peletilizadas(use essa ração, não aceite outra marca ou modelo), forneça em uma porção que ele poça comer em 2 minutos.
Das 15h00 às 16h:00-Alimente com pequenos pedaços de coração de boi picado, forneça devagar, deixe ele mastigar cada pedaço com calma, isso deixará sua mandíbula musculosa.
Das 19h:00 às 20h:00-Alimente com Tetra BloodWorms(siga meu mesmo conselho dito acima sobre a marca e modelo da ração), forneça uma porção que ele poça come em apenas um minuto.
Instinto - O instinto é que vai definir seu Betta de forma agressiva, um Betta sem instinto é triste e com vida cedentária, por isso é importante você reforçar o instinto do Betta, para isso siga o esquema abaixo:
Reproduza seu Betta de forma bimestral, ou seja, reproduza ele a cada dois meses, isso reforçará seu instinto agressivo e protetor(tanto de território quanto de alevinos), deixará ele mais bem disposto, treinará mais nados e desenvolverá mais músculos. É importante que você não reproduza seu Betta em intervalos menores que 2 meses, pois acontecerá um desgaste orgânico muito grande, deixando-o com uma má nutrição.

Preparação do Físico - Esse ponto é conjugado à reprodução, mas há outras maneiras de você exercitar seu Betta, siga o modo abaixo:
Deixe seu Betta em vista de um macho ou um espelho durante um tempo máximo de 2 minutos (se o seu Betta começar a bater a boca no vidro, pare imediatamente, pode feri-lo), faça isso duas vezes ao dia, uma de manhã e outra de noite, coloque também ele a vista de uma fêmea 3 vezes na semana, pois ele dará ínicio a construção do ninho de bolhas, o que é também um ótimo exercício.
Ambiente - Sem um ambiente agradável ao seu Betta ele não terá um bom desenvolvimento, por isso é importante preparar um ambiente ideal ao seu Betta, veja:
Use água descansada totalmente livre de cloro e flúor, temperatura em 27 graus, PH neutro, DH mole (8DH). O aquário deve ter no mínimo 2 litros e deve ter formato retangular. Nele você deve colocar troncos ou raízes formando “tocas” e plantas como cabomba e elodeia, muito bem plantando, formando quase um pântano.
Com essa técnica usada pelos Tailandeses você conseguirá deixar seu Betta forte e agressivo, mas atenção, repito que isso não é motivo para você coloca-lo em brigas, principalmente que será uma covardia de sua parte, colocando um Betta bem preparado com outro de físico precário, por isso apenas aprecie a arte de criar um Betta “Selvagem”.

Como Montar um Aquario Marinho

Como Montar um Aquario Marinho

Cuba de Vidro
Cuba de Vidro o mais correto é que o aquário tenha a maior quantidade possivel de litros de água, pois quanto maior o espaço e a quantidade de água menores serão os problemas. Para um aquário marinho o mínimo recomendádo são 100 litros.
Filtro Biológico
Filtro Biológico são placas com pequenos urifícios que são colocadas no fundo do aquário, onde tem por vez reter as partículas em suspenção na água. Após isto as bactérias que ali vivem, transformam a sujeira(resto de plantas, comida, peixes mortos etc…)em algo que possa ser assimilado pelas algas e plantas.
Bomba Submersa
Bomba Submera são os motores responsáveis pela ciculação da água através do filtro biológico ou mecânico.Antigamente ou ainda hoje muitas pessoas usam pequenos compressores de ar , que além de fazerem muito barulho possui um rendimento muito baixo, fazendo com que a água do aquário circule muito pouco através dos filtros. É recomendável que a bomba submersa bombeie 3 vezes o volume de água do aquário por hora.Para saber a quantidade de litros, basta que você mutiplique o comprimento x largura x altura e divida o resultado por 1.000.
Aquecimento
Aquecedor é utilizado para que a temperatura da água não caia muito durante o inverno pois a maioria dos peixes que iremos colocar no aquário são tropicais e precisam viver numa água cuja temperatura deve estar entre 20º e 30º graus. A maioria dos peixes vivem melhor entre 23º e 26º. O aquecedor deve possuir 1W por litro de aguá. Ex: Se o seu aquário tem 100 litros então coloque um aquecedor de 100 W.
Termômetro
Termômetro e Termôstato a diferença entre eles é que o termômetro só mostra a temperatura da água e o termôstato controla o aquecedor, para que a mesma fique dentro do padrão escolhido por exemplo entre 23º e 26º graus.
Lâmpadas
Iluminação além de ser indespensável para o ornamento do aquário ela é tambem muito util e necessária para que as plantas aquáticas possam crescer e assimliar o nitrato(substância que é matéria final do metabolismo das bactérias).A iluminação também ira determinar o dia e a noite para os peixes.O tipo de lâmpada mais recomendável são as fluorescentes próprias para estes fins como a Aquarilux e Grolux…
Solo
Cascalho é utilizado para ornamentar o aquário , fixar as plantas e filtrar a água é ele que ira recobrir as placas do filtro biológico.A altura do cascalho sobre as placas do filtro biológico não poderá ser menor que 5 cm ou ultrapassar os 15 cm , altura superiores ou inferiores poderem diminuir a capacidade de filtragem.
Systema de Filtragem
Filtro Mecanico é um filtro colocado fora ou dentro do aquário onde através de materiais filtrantes como a lã acrílica, carvão ativado e cascalho retiram partículas em suspensão na água ,partículas que deixam a água do aquário turva (suja).
Condicionadores
Condicionadores são produtos que tem como finalidade condicionar a água , para que fique o mais perto possivel da encontrada na natureza.Os principais condicionadores são alcalinizante , acidificante, sanitizantes, incentivador de algas, bactericidas e fungicidas.
Testes Químicos de Qualidade da Água
Testes Químico são usados para testar a qualidade da água , através deles você fica sabendo se a mesma esta alcalina ou ácida. Isto é medido por meio do teste de P.H em uma escala que vai de 0 à 14 , onde 7 é considerado neutro.
Densimetro
Densimetro é usado para mediar a quantidade de sais na água. A densidade recomendável para um aquário marinho é de 1.021 e 1.022. Manter a quantidade de sais na proporção correta é essencial para a saúde dos peixes ornamentais.

Como Montar um Aquário de Água Doce

Como Montar um Aquário de Água Doce

O primeiro passo a ser dado na montagem de um aquário é a escolha do material certo. Veja abaixo a lista dos principais materiais usados para uma montagem básica.
Cuba de Vidro
O mais correto é que o aquário tenha a maior quantidade possivel de litros de água , pois quanto maior o espaço e a quantidade de água menores serão os problemas.
Sistema de Filtragem
Filtro Biológico são placas com pequenos urifícios que são colocadas no fundo do aquário, onde tem por vez reter as partículas em suspenção na água. Após isto as bactérias que ali vivem, transformam a sujeira(resto de plantas, comida ,peixes mortos etc…)em algo que possa ser assimilado pelas algas e plantas.
Sistema de Bombas de Água
Bomba Submera são os motores responsáveis pela circulação da água através do filtro biológico ou mecânico. Antigamente ou ainda hoje muitas pessoas usam pequenos compressores de ar , que além de fazerem muito barulho possui um rendimento muito baixo, fazendo com que a água do aquário circule muito pouco atráves dos filtros. É recomendável que a bomba submersa bombeie 3 vezes o volume de água do aquário por hora. Para saber a quantidade de litros, basta que você mutiplique o comprimento x largura x altura e divida o resultado por 1.000.
Condicionamento de Temperatura da Água
Aquecedor é utilizado para que a temperatura da água não caia muito durante o inverno pois a maioria dos peixes que iremos colocar no aquário são tropicais e precisam viver numa água cuja temperatura deve estar entre 20º e 30º graus. A maioria dos peixes vivem melhor entre 23º e 26º. O aquecedor deve possuir 1W por litro de aguá. Ex: Se o seu aquário tem 100 litros então coloque um aquecedor de 100 W.
Termômetros e Termôstatos
Termômetro e Termôstato a diferença entre eles é que o termômetro só mostra a temperatura da água e o termôstato controla o aquecedor , para que a mesma fique dentro do padrão escolhido por exemplo entre 23º e 26º graus.
Iluminação
Além de ser indespensável para o ornamento do aquário ela é também muito util e necessária para que as plantas aquáticas possam crescer e assimliar o nitrato(substância que é matéria final do metabolismo das bactérias). A iluminação também ira determinar o dia e a noite para os peixes. O tipo de lâmpada mais recomendável são as fluorescentes próprias para estes fins como a Aquarilux e Grolux…
Cascalho e Solo
Cascalho é utilizado para ornamentar o aquário , fixar as plantas e filtrar a água é ele que ira recobrir as placas do filtro biológico. A altura do cascalho sobre as placas do filtro biológico não poderá ser menor que 5 cm ou ultrapassar os 15 cm , altura superiores ou inferiores poderem diminuir a capacidade de filtragem.
Sistema de Filtragem Mecânica
Filtro Mecânico é um filtro colocado fora ou dentro do aquário onde através de materiais filtrantes como a lã acrílica, carvão ativado e cascalho retiram partículas em suspensão na água, partículas que deixam a água do aquário turva (suja).
Condicionadores Químicos de Água
Condicionadores são produtos que tem como finalidade condicionar a água , para que fique o mais perto possivel da encontrada na natureza.Os principais condicionadores são alcalinizante , acidificante, sanitizantes, incentivador de algas, bactericidas e fungicidas.
Testes de Qualidade
Testes Químico são usados para testar a qualidade da água, através deles você fica sabendo se a mesma esta alcalina ou ácida. Isto é medido por meio do teste de P.H em uma escala que vai de 0 à 14 , onde 7 é considerado neutro.

Colisa Lalia


Colisa Lalia
As Colisas ao contrário dos Bettas, tem um instinto pacíficio com a própria espécie, podendo ser criada juntas, em grupo de 5 ou até mais. É um anabantídeo resistente, bonito também, a Colisa é originada da Índia. O seu corpo é composto por listras verticais vermelhas e azuis, sapicadas de prateado no macho. O macho tem a cor mais forte, como em todos os anabantídeos, isso se demonstra mais ainda nos Bettas e nos tricogáster’s.
Ambiente ideal para as Colisas
Elas gostam de PH neutro e temperatura um pouco mais baixo que os Bettas, podendo ocilar entre 24 à 26 graus, gosta de um aquário com plantas grandes, são ótimas para criar com Bettas fêmeas.
ReproduçãoÉ muito parecido com os Bettas na reprodução, para ser mais exato, quase idêntica, única coisa que muda é a hora de acasalar, olhe abaixo as fases:
1º fase – Preparação do aquário: Em um aquário de 50 litros(se você não tiver um desse tamanho pode ser um pouco menor, evite muito pequeno, use sempre o mínimo de 20 litros para reprodução de colisas) ponha bastante plantas para a fêmea poder fugir do macho após terminar a desova, deixe a temperatura em 25 graus.
2º fase- Colocação do macho no aquário: Coloque um macho prévio-selecionado, um que você já tenha percebido interesse por fêmeas, e repare os outros requisitos, se é adulto, do tamanho ou maior que a fêmea e que principalmente seja bonito, com nadadeiras belas e formadas.
3º fase – Colocação da fêmea no aquário: Coloque 2 a 3 fêmeas ovadas, aptas para reproduzir, de preferência as fêmeas que o mesmo macho deu mais interesse. Ponha as fêmeas juntas com o macho.
4º fase – O namoro: O macho vai escolher a fêmea preferida, e vai começar a construir no ninho de bolhas, no ninho ele vai adicionar pedaços de plantas, para dar mais sustentação ao ninho, então é hora de você ter certeza da fêmea que ele escolheu, e tire as demais. Após a 4º fase é igual aos Bettas, leia acima no capítulo dos Bettas, e após a 4º fase você vai ter todas as informações necessárias.
Agressividade das Colisas
As Colisas não são agressivas como os Bettas, só na época do acasalamento quando o macho proteje o ninho da fêmea, e talvez elas se tornem agressivas quando habitam um aquário à muito tempo e se aparecer um novo “hóspede” elas podem não aceita-lo com com certo carinho, por mais que elas não sejem agressivas, elas são territóriais, e isso acaba deixando elas agressivas.
Beleza das Colisas:
As Colisas não tem cores e conformações tão belas como os Bettas, mas são bonitas, tem uma escama brilhantes e até envolvente, é um lindo peixe para se cultivar em um aquário.
Alimentação das Colisas:
O alimento ideal para as Colisas são as rações flocadas, mas compre de marca boa, assim reaviva a cor delas, e como elas são carnívoras como todos os anabantídeos, é sempre bom variar, dar comidas vivas sempre quando você puder.

Acará-Disco, O Rei do Aquário.


Há decadas que aquaristas do mundo inteiro, tem se rendido a estas maravilhas, originárias do nosso aquário natural, a bacia Amazônica, homenageando e idolatrando esse nosso tão famoso peixe chamado Acará-Disco. Este peixe do gênero Symphysodon, da família Cichlidae, foi descrito em 1840 pelo Dr.Joham Jacob Heckel, Áustria, porém, começou a aparecer nos aquários dos Estados Unidos e Alemanha, somente por volta de 1930. O gênero Symphysodon é dividido em duas espécies: Symphysodon Discus e Symphysodon aequifasciatus.A primeira espécie Discus é subdividida em duas subespécies: S.discus discus (disco heckel vermelho) e S.discus willischartzi (disco heckel). A segunda Symphysodon aequifasciatus é subdividida em três subespécies: S.aequifasciatus axerold (disco marrom), S.aequifasciatus aequifasciatus (disco verde) e S.aequifasciatus harald (disco azul). O disco além de ser encontrado no Peru e na Colômbia.(-reeditado pelo autor 1999-Nestes últimos anos outras variedades de disco foram descobertas em lugares nunca antes explorados e novas subespécies foram catalogadas. Como a Ecoanimal recebe discos para exportação direto dos pescadores vimos passar pela nossa empresa o disco heckel de cara azul, disco amarelo do xingu de corpo hi-body, o disco vermelho Içana e outros mais.)
Os discos são peixes tímidos encontrados normalmente em cardumes em lagos e rios tranquilos da região norte. Diferentemente dos discos selvagens, podemos encontrar hoje em dia discos domésticos totalmente azul turquesa ou vermelho, isto graças a seleções genéticas, feitas através de estudos pioneiros, realizados na década de 70, pelo alemão Dr. Eduardo Schimidt-Focke e o americano Jack Watley. Na década de 90, a gama de discos coloridos aumentou consideravelmente e as vendas vem aumentando dia a dia. O último grande acontecimento no ramo dos discos foi no ano de 1991, no grande Aquarama Show, em Singapura numa competição importante de peixes ornamentais, onde um famoso criador expôs e revolucionou o mercado com um disco de coloração laranja avermelhada com manchas pretas, inédita até então. Este novo disco foi denominado pelo criador de Pigean Blood (reeditado pelo autor 1999-pigean blood ou sangue de pombo-na época de lançamento pelo criador foi vendido inicialmente somente em lotes mínimos fechados de 100 unidades com o preço de U$400,00 a unidade, portanto todo novo criador ou empresa que quisesse adquirir esta nova raça tinha que investir um montante de U$40.000,00 na época), e vem competindo com o turquesa na preferência dos apaixonados pelo disco do mundo inteiro. Hoje em dia o mercado brasileiro de aquariofilia começa a conhecer mais as novas cores de disco, graças as importações, atraindo cada vez mais pessoa para esse maravilhoso hobby.
A seguir algumas dicas na boa manutenção deste fascinante peixe. O disco, o rei do aquário, como é considerado, necessita, é claro de um aquário bem montado, com uma boa filtração, iluminação, um perfeito aquecimente e equilíbrio da água.
O Aquário - O tamanho do aquário é de vital importância. Quando comprarmos os discos pequenos, temos que ter em mente que estes peixes podem chegar a atingir de 15 a 20 cm quando adultos. Para termos um bom exemplo, em um aquário de medidas 1 m de comprimento, 40 cm de largura e 50 cm de altura, seis discos é um bom número. Eles necessitam de bastante espaço para nadar e se desenvolver. Como são peixes de cardume por natureza, coloque sempre no mínimo quatro discos. Evite colocar somente um disco no aquário, ele ficará perdido e solitário, podendo vir a parar de comer, morrendo em seguida. Não coloque também dois ou três discos somente, pois os maiores irão machucar e ou dominar os menores, prejudicando inclusive na alimentação, impedindo assim um bom desenvolvimento de algum exemplar.
Iluminação - pode ser aquela tipo fluorescente normalmente comercializada pelas casas do ramo, respeitando é lógico os padrões de wattagem/tamanho do aquário. Mesmo sendo o disco encontrado em zonas onde há uma grande cobertura vegetal, raízes aéreas, onde a iluminação é difusa, é comprovado que ele se comporta muito bem com a iluminação normal, podendo ser mantido tranquilamente num aquário comunitário.
A decoração do aquário - A decoração é um fator pessoal de cada aquarista. Cuidado porém, para que os acessórios não mudem a química da água desejada. Cascalho e rochas são importantes, pois alguns deles mudam relativamente bem os níveis de pH e dureza da água. A dolomita por exemplo é um tipo de cascalho normalmente usado na aquariofilia, mas que deve ser evitado nestes tipo de aquários para discos, pois alcalinizam a água com o tempo tornando-a imprópria. portanto devemos dar preferência ao cascalho de rio natural e rochas próprias para o aquarismo.
A filtragem e a qualidade da água são muito importantes, às vezes vital para a boa manutenção e crescimento dos discos em aquário. Uma boa forma de se manter a água do aquário boa para os disco, é a tão necessária e religiosa troca parcial de água semanal. Paralelo a isso, uma boa filtração ajudará em muito a manter a água limpa e cristalina. Nos dias de hoje, a filtração biológica por meio de placas de fundo, colocados sob o cascalho estão obsoletos. É um sistema cada vez menos usado no mundo inteiro, pois está comprovado que ele agride o bom desenvolvimento das raízes de plantas aquáticas além de acumular sujeira no fundo do aquário, acabando por saturá-lo, e resultando para o aquarista uma limpeza geral após um determinado tempo. Esta faxina acarreta num desequilibrio biológico, provocando um stress aos peixes neste intervalo. A sujeira e dejetos do aquário podem ser facilmente retirados através de um sifão próprio para o aquário que é usado diretamente no cascalho, enquanto que um bom filtro externo ajudará a manter a água cristalina com uma simples manutenção mensal de seus componentes, mantendo seu aquário por muito mais tempo, higiênico e com um ótimo equilíbrio biológico. Ótimos filtros podem ser adquiridos com a boa orientação do lojista, portanto, o tipo de filtro externo a ser usado, ficará por conta da preferência e disponibilidade de cada um. Os vários tipos de filtro não serão abordados nesta edição. Independente ao tipo de filtro a ser usado este deverá manter a água limpa e cristalina, ajudando na manutenção de uma boa biologia e química da água.
A temperatura - O disco por ser originário da região norte do Brasil obviamente necessita de temperatura alta. A temperatura ideal situa-se entre 27.5 e 30 graus centígrados. Abaixo de 26 ºC o disco começa a se sentir mal, pode vir a para de se alimentar, baixando sua resistência e aumentando o risco de "stress", propiciando assim o aparecimento de alguma doença. Procure sempre trabalhar com um bom termostato, impedindo o risco de qualquer tipo de oscilação de temperatura na água, mesmo em dias muito quente ou frio. Temperaturas um pouco acima, como 32ºC, podem ser usadas em peixes recém introduzidos no aquário. Isto provocará um aumento do metabolismo do peixe, consequentemente em um apetite maior, facilitando assim uma melhor aclimatação. O disco pode suportar temperaturas altíssimas como 36 e 40ºC, porém com alto risco e às vezes mortal. Nesta situação ele escurece e sobe até a superfície. Caso isto ocorra, abaixe a temperatura, introduzindo água mais fria, certificando-se que o pH está certo e naturalmente ausência de cloro. Desligue a luz, termostato e aquecedor procurando solucionar a falha ocorrida. Normalmente isto é causado por erro de wattagem de aquecedor, termostato desregulado ou de péssima qualidade.
A água - O disco é originário de águas ácidas, com pH variando entre 5. 0 e 6. 5, dependendo da região. Em aquário ele pode ser mantido em pH abaixo de 5.0 e acima de 7.5, porém é de todo aconselhável mantê-lo em água onde o pH seja ligeralmente ácido num ideal de 6.5, afim de se evitar qualquer tipo de problema. O que é necessário fazer após a montagem de um novo aquário é o ajuste de pH. Normalmente o pH da água da torneira provinda da rede pública (salvo aqueles abastecidos por nascente ou poço) situa-se na faixa de ph 8.5 à 9.0. Este pH pode ser abaixado facilmente por meio de um acidificante comum usado para aquarismo. A água nova que será usada nas trocas semanais, além de descansada para eliminação do cloro, deverá possuir um pH neutro, pois servirá para compensar o pH da água do aquário que abaixa normalmente com o tempo, consequente da eliminação dos dejetos dos peixes, mantendo assim sempre um pH estável em torno de 6.5. A troca de água semanal contribuirá para o bom crescimento dos discos, além de ajudar a manter um nível de amônia nulo. A amônia sendo tóxica, e o disco sendo altamente sensível a ela, normalmente é a responsável por muitas mortes dos peixes ocorridas com iniciantes e até com criadores aquaristas mais experientes. Ela pode ser medida facilmente por testes colorímetros vendido nas lojas. Os sintomas dos peixes quando atacados por amônia são: coloração escura, respiração ofegante, permanência na parte superior do aquário, barbatanas fechadas e corroídas, formando uma minúscula película branca em algumas partes do corpo. Quando constatado a presença de amônia na água é preciso efetuar de imediato uma troca de 1/3 à metade da água, afim de abaixar sua concentração, ajudado por um aumento de oxigenação e pH baixo. Isto ocorre normalmente por excesso de peixes no aquário, excessos na alimentação, introdução de água com cloro, uso mal feito de antibióticos ou qualquer medicação que por fim tenham afetado drásticamente a biologia do aquário, provocando o aparecimento de amônia.
Comprando seu disco- O aquário estando pronto, é hora de escolher o lugar onde adquirir o seu disco. Procure sempre optar por lojas de boa reputação, onde o dono demostre ter um grande cuidado com todos os peixes em geral. A maioria dos peixes devem estar saudáveis, pois lembre-se que, dificilmente o lojista usa uma redinha e sifão para cada aquário, o que facilita bastante a contaminação entre os aquários da própria bateria. Não é preciso lembrar que deve-se evitar comprar peixes aparentemente doentes ou que estejam no mesmo aquário onde haja outros já debilitados. Um bom conselho, é pedir a um funcionário da loja para alimentar os disco na sua frente, pois a não ser que estejam gordos e satisfeitos, eles com certeza subirão à superfície a procura de comida. Geralmente, disco com apetite é sinal de disco saudável. Analise a coloração do peixe, que deve ser forte e brilhante. Disco muito escuro e cinzento é sinal de doença ou algum distúrbio na água. Ele precisa apresentar uma abertura total das nadadeiras, principalmente as peitorais. E um ponto que seria de grande importância para interessados e experientes, é a proporção do tamanho do olho em proporção ao tamanho do corpo do peixe. Disco de olho grande e corpo pequeno é sinal de pouco desenvolvimento, ou seja, um peixe que está encruado. Procure discos com olhos bem pequenos. Após a compra de seu disco o ideal é colocá-lo de quarentena para um tempo de observação, pois seria de grande risco juntá-lo de imediato com seus outros peixes ou mesmo discos, que já estão a um certo tempo com você, saudáveis e lindos, diminuindo assim, o risco de uma eventual contaminação e desastre no seu aquário. Vindo da loja, mergulhe o saco ainda fechado, na água do seu aquário para igualar as duas temperaturas. Após 10 minutos, abra o saco e lentamente introduza água do seu aquário dentro, isto ajudará o disco a não sofrer um choque de pH, o que poderia ser fatal. Repita várias vezes esta operação, e jogue sempre o excesso de água fora, tomando o cuidado para não introduzir água do saco no aquário. Coloque o peixe com uma rede no aquário e jogue o saco e o resto da água fora. Assim você diminuirá o choque da mudança de água e o risco de doenças.
Alimentação - Esta é uma das partes mais importantes e talvez com a qualidade da água, diretamente responsável pelo sucesso da manutenção e reprodução do disco em aquário. O disco tem de ser condicionado vagarosamente a nova dieta, e a introdução de um novo tipo de alimento até a sua aceitação completa, poderá demorar até uma semana. Este ponto é mais problemático com peixes coletados na natureza, que passam por um " stress" intenso desde a sua captura no rio, até a sua chegada no aquário do consumidor final. Espécies nascidas em cativeiro aceitam qualquer tipo de alimento mais rapidamente. Procure nunca deixar alimento sobrando no aquário por mais de uma hora, pois poderá apodrecer a água e poluir o seu aquário. Limpe o resto de comida e repita a operação ao final da tarde ou na manhã seguinte. O disco, prefere como qualquer outro peixe, por natureza, de alimento vivo, mas isto não significa que seja o essencial para uma boa manutenção dele em cativeiro. Ele aceita um cardápio bem variado, que pode incluir desde alimentos vivos como artêmia salina, bloodworms, larva de mosquito, pedacinhos de minhoca, daphinea e etc...à alimentos não vivos como flocos comum ou especiais, comida em bits ou bolinhas, bloodworms congelado, artêmia congelada ou desidratada, tubifex desidratado, vários tipos de patês como o de coração de boi com cenoura e espinafre, e uma infinidade de outros alimentos que aparecem dia a dia nas lojas de aquário. É preciso somente verificar qual destes alimentos está mais disponível ao hobbista, elaborando um bom cardápio diário, assegurando uma boa alimentação para os seus discos.
Reprodução - A reprodução do disco, é ainda hoje, o auge dos aquaristas mais experientes. Portanto para se tentar a reprodução do disco com boa probabilidade de sucesso, é necessário que o hobbista já tenha tido outras boas experiências na reprodução de outros ciclídeos como " acará-bandeira" ou "kribensis" por exemplo. O mais fácil seria o de adquirir um bom casal e já se tentar de início a sua reprodução, porém o alto custo e a raridade de casais à venda, dificulta esta iniciativa. O ideal então, é adquirir peixes pequenos na faixa de 4 meses, engordá-los até a fase adulta, e se tentar a formação de um casal. Esta maneira além de ser mais econômica faz com que o hobbista atravesse já de início pela experiência do crescimento dos disco. O casal reprodutor escolherá um canto bem protegido e iniciará o ritual de acasalamento. Normalmente isto se dá num tronco, tubo do filtro, e até mesmo no vidro do aquário. Ocorrida a desova, o casal cuidará dos ovos oxigenando, limpando e retirando aqueles que sejam atacados por fungos. Os ovos eclodem em mais ou menos 72 horas, e os filhotes começarão a nadar após mais outras 72 horas, dependendo da temperatura. O casal cuidará da prole e os alevinos se alimentarão de um muco produzido na pele dos adultos, propiciando ao hobbista uma cena maravilhosa de difícil descrição. Os náuplios de artêmia podem ser introduzidos no sétimo dia, em quantidades pequenas e com um mês a prole pode ser retirada do aquário liberando o casal para um merecido descanso. A ninhada deverá ser dividida em mais aquários dependendo da quantidade, facilitando assim o crescimento dos pequenos discos.
Doenças - O tratamento mais usado e frequentemente recomendado pelos criadores de disco, é a manutenção de uma boa higiene do aquário. Por incrível que pareça, mais de 95% das doenças acometidas aos discos são resultados de péssima qualidade de água, grande frequência de distúrbios causados aos peixes seja pelo uso indevido de remédios, oscilação de pH e temperatura, transporte e péssima aclimatação feitas por atacadistas e lojistas de péssima reputação. Se você está tendo alguma experiência com problemas de doenças, faça primeiramente todos os testes de água, ao contrário, do teste de remédios, como é erroneamente indicado por muitas pessoas.
Será indicado aqui algumas das principais doenças onde os discos são mais sensíveis.
O ictio - aqueles "pontinhos" brancos por exemplo será obviamente descartado já que a temperatura do aquário à 29-30º graus, impedirá o disco de ser atacado pelo já conhecido "resfriado" dos peixes.
Fungos e bactérias - que tem como sintoma, pequenos chumaços de algodão e escoriações e laivos vermelhos, respectivamente, podem ser diagnosticadas e curadas facilmente com ajuda de bactericidas e fungicidas especializados, disponíveis no mercado de aquariofilia. ( atualização: fungos e bactérias de pele são sempre decorrentes à baixa qualidade de água, confira amônia, acerte pH e faça trocas parciais mais constantes).
Parasitas e protozoários - doenças causadas por estes agentes já são mais complicadas e infelizmente mais corriqueiras em discos. Elas podem ser infestações externas e ou internas. O oodinium por exemplo, causa uma espécie de irritação na pele do peixe, tipo de uma "coceira", onde o peixe procura um objeto para se coçar, causando um mal estar ao peixe, diminuindo o apetite e a sua resistência. Isto pode ser curado com um oodinicida ou outra medicação à base de formalina e cobre. Entretanto tome cuidado, principalmente com estes tipos de medicação a base de cobre, pois um pequeno erro na dosagem poderá ser fatal aos seus peixes. Existe outro parasita, também muito comum chamado Dactylogyrus. Ele ataca principalmente as guelras dos discos, causando uma respiração acelerada com o fechamento de uma das duas guelras, e pode ser tratado do mesmo jeito à doença anterior citada.
Spironucleos - Por fim uma das doenças mais perigosas e tão corriqueira ao mundo dos discos, e que normalmente passa desapercebida ao hobbista é o spironucleos. Um verme intestinal (atualização: um protozoário que infecta o sistema digestivo) que provoca falta de apetite nos disco, fazendo com que ele perca peso lentamente até o ponto irreversível chamado popularmente de "barriga colada" ou "disco gilete", onde o peixe acaba morrendo por fim de inanição. O remédio recomendado precisa ter como um dos componentes o "metronidazole", vendido nas principais loja de aquário. (atualização: ex: "clout" ou Azoo Anti-Protozoa). Este tratamento precisa ser feito a uma temperatura de 33º graus, e após três dias deve ser feito uma troca parcial de 40% da água. Este tratamento deve ser repetido após 15 dias assegurando assim a total errdicação da doença.
Lembre-se que apesar de toda esta descrição com diagnósticos e medicações, a melhor cura ainda será a prevenção. Portanto atente-se a manter seu aquário nas melhores condições possíveis, procurando dar ao seu peixe sempre o melhor.
Estes são alguns conselhos elaborados através do convívio com este fascinate peixe, ficando claro a existência de inúmeras outras excelentes técnicas de manejo e cultivo, não só de disco como também de outras espécies de peixes ornamentais, que são praticadas por inúmeros aquaristas não só do Brasil como do mundo inteiro. Concluindo, pelo que já foi dito deu para perceber porque o Acará disco é uma espécie de peixe que provoca o interesse dos aquariofilistas do mundo todo, e espero que estas idéias ajudem um pouco no aprendizado deste interessante peixe, facilitando o caminho para novos encantos com o rei do aquário, imerso neste maravilhoso hobby.

51 Dicas de Como Manter Seu Aquario.

  1. A alimentação deve durar de 3 a 5 minutos.
  2. Alimente os peixes 2 a 3 vezes por dia.
  3. A placa do filtro biológico deve ocupar o máximo possível da superfície do fundo do aquário.
  4. Assente o aquário sobre uma placa de isopor de no mínimo 1cm de espessura.
  5. Forneça rações com mais de 40% de proteínas.
  6. Ilumine o aquário de 8 a 12 horas por dia.
  7. Não use cascalho ou pedras com pontas ou cortantes, pois podem ferir os peixes (e você também).
  8. No inverno triplique a atenção com a temperatura da água.
  9. Para introduzir um novo habitante, não esqueça da quarentena.
  10. Plante pelo menos 1/3 da área do aquário.
  11. Respeite a temperatura da água conforme o tipo de peixe. Ex.: peixe tropical = 26C ± 2C.
  12. Troque sempre a alimentação dos peixes para evitar doenças nutricionais.
  13. No tanque novo, deixe o saquinho do peixe boiando por 10 minutos para igualar a temperatura e depois faça pequenos furos para equilibrar o pH e dH. Solte-os depois de 1 hora.
  14. Não jogue a água do saquinho dentro do aquário estabilizado.
  15. Luz do Sol direta no tanque aumenta as algas e a temperatura.
  16. Nunca bata no vidro - diga isso as crianças e visitas !.
  17. Lave as mãos e braços antes de mexer no aquário (enxágüe bem).
  18. De alimentos vivos pelo menos 1 vez por semana.
  19. Não use remédios no aquário principal. Trate os doentes no aquário hospital.
  20. No aquário novo espere no mínimo 20 dias para colocar os peixes e 1 mês para os peixes "faxineiros" (Corridoras spp., cascudos, limpa-vidros, etc.).
  21. Não escolha o peixe pela beleza. Verifique a saúde e compare o movimento com seus semelhantes.
  22. Não esqueça que a superfície da água sempre há trocas gasosas, por isso não fume ou use aerossol perto do aquário. Se for inevitável ponha uma toalha ou pano em cima do aquário.
  23. Para aquários tropicais use 25cm2 por 1cm de peixe, isto é, multiplique o comprimento pela largura do tanque e divida o resultado por 25. Ex.: O aquário de 1000cm2 comporta 40cm de peixe.
  24. Para aquários de água doce fria use 75cm2 por 1cm de peixe, isto é, multiplique o comprimento pela largura do tanque e divida o resultado por 75. Ex.: O aquário de 1000cm2 comporta 13,3cm de peixe.
  25. Água esverdeada significa excesso de luz.
  26. Água amarelada significa excesso de matéria orgânica.
  27. Água marrom significa excesso de algas marrom (pouca luz).
  28. Água turva significa excesso de alimentação.
  29. Troque 1/4 da água por semana.
Dicas básicas:
  1. Distribua a iluminação uniformemente por todo tanque.
  2. Geralmente a água da torneira é muito alcalina para os peixes.
  3. Faça vários esconderijos para peixes "tímidos".
  4. Esconda o aquecedor debaixo do cascalho.
  5. Caramujos ajudam na limpeza do aquário, mas tome cuidado com superpopulação.
  6. Alimente os peixes antes de desligar a luz, diminuindo o risco dos peixes maiores se alimentarem dos menores.
  7. Após ligar a iluminação, espere 10 minutos para alimentar os peixes.
  8. Peixes de cardume, vive bem em cardume (mínimo de 5).
  9. Tenha sempre peixes "faxineiros" no aquário.
  10. Conchas não combinam no aquário de água doce.
  11. Alimente seus peixes com ostras. Deixe no máximo por 24 h.
  12. Prefira bombas submersas, além de silenciosas, são mais eficientes.
  13. Peixes de fundo como Corridora e Cascudo também merecem ração, adquira rações especiais.
  14. Tenha sempre 2 ou mais rações diferentes para oferecer.
  15. O Betta pode conviver com outros peixes desde que não tenha outro macho, já as fêmeas não tem problema. Evite aquário alto para não "afogar" o peixe.
  16. Não coloque enfeites que não seja natural. (É quase uma dica essencial!).
  17. Além do filtro biológico tenha também filtro mecânico e químico.
  18. Tenha sempre equipamentos sobressalentes como termômetro, aquecedor e remédios.
  19. Fígado e coração são excelentes alimentos, porém sujam a água.
  20. Coloque folha alface na água, os peixes herbívoros adoram.
  21. Lâmpadas incandescentes esquentam a água, tome cuidado!
  22. Para tanques de água ácida use somente cascalho de rio, já de água alcalina misture cascalho de calcário

Dimenções Certas.

Principais Peixes de Aquário de água salgada.

Os peixes de água salgada no geral são mais ativos que os peixes de água doce. As cores são mais vivas e geralmente maiores.

Asfur (arusetta asfur)
  Peixe de nado gracioso e calmo, não indicado para principiantes. Necessita de dieta variada e a base de algas. Exigente com relação a qualidade da água, sendo um peixe característico do Mar Vermelho e costa da África. Atinge até 35cm.
Blue-faced (xanthometopodon) 
  Belíssimo peixe. Possui boa adaptação em cativeiro sendo necessariamente uma das últimas aquisições para o aquário devido a sua territorialidade. Atinge até 30cm, sendo originário das Filipinas e costa da Austrália.
Ciliaris (Holacanthus ciliaris) 
  Conhecido também por "Peixe-anjo-rainha", pois ao tornar-se adulto permanece apenas com uma roda azul na cabeça e corpo amarelo. É um peixe belíssimo, vítima de inúmeros aquaristas que não conhecem as exigências deste animal. Agressivo com outros peixes-anjos, não deve ser colocado na inicialização do aquário. Alimente-o com bastante algas. Atinge até 25cm.
Imperator (Pomacanthus imperator)
  Um triunfo para qualquer aquarista marinho,o Imperator é um peixe belíssimo que tem por uma das característiacas mais marcantes a mudança de cor para a fase adulta. Possui grande longevidade sendo necessariamente uma das últimas aquisições para o aquário devido a sua territorialidade. Atinge até 30cm, sendo originário das Filipinas e costa da Austrália.
Narvachus (Euxiphipops narvachus) 
  Peixe de nado gracioso e calmo, não indicado para principiantes. Necessita de dieta variada e a base de algas. Exigente com relação a qualidade da água, sendo um peixe característico do Oceano Índico e costa da Austrália. Atinge até 25cm
Paru (Pomacanthus paru) 
  Muito comum na costa brasileira, o paru é o peixe que mergulhadores conhecem comumente como "Frade". É um peixe belíssimo, vítima de inúmeros aquaristas que não conhecem as exigências deste animal. Agressivo com outros peixes-anjos, não deve ser colocado na inicialização do aquário. Alimente-o com bastante algas. Atinge até 25cm.
Passer (Holacanthus passer)
  Um dos mais agressivos e territoriais  peixe-anjo, não deve ser colocado na inicialização do aquário. Quando filhote assemelha-se muito a o Ciliares. Alimente-o com bastante algas. Adquira animais de pequeno porte(5 a 7 cm) pois adaptam-se melhor ao cativeiro. Atinge até 25cm.
Coral Beuaty (Centropyge bispinosus) 
  Quando adaptado é sem dúvida um dos mais belos "anjos pigmeus". Não apresenta caráter agressivo nadando em todos os tanques do aquário. Atinge até 12cm.
Centropigue Bicolor (Centropyge bicolor)
  Ótimo  para aquários comunitários e que se adapta a qualquer tipo de ração. Varie a dieta para que peramaneça com a coloração bem definida. Cresce até 15cm.
Centropigue Nacional (Centropyge acanthops)
  Peixe muito interessante para aquários comunitários e que se adapta muito bem com ração floculada, algas e alimentos vivo. Encontrado no nosso litoral, sendo um pouco exigente com relação a qualidade de água. Atinge 8cm.
Eibli (Centropyge eibli) 
  Um pouco exigente a qualidade de água mas adapta-se muito bem a aquários de pequeno porte (até 80 L). Quando bem adaptado adquire coloração exuberante. Atinge até 15cm.
Loriculos (Centropyge loriculos)
  Sem dúvida o centropige de coloração mas intensa e um dos mais cobiçados peixes da aquariofilia marinha. Importante que se alimente de algas marinhas para que mantenha sua coloração. Coloque-o como uma das últimas aquisiçoes. Atinge até 15cm.
Potteri (Centropyge potteri)
  De coloração muito viva e radiante, este centropige é um dos mais exigentes com relação a qualidade de água. Varie, assim como demais centropiges, sua dieta ao máximo para que mantenha sua coloração. Atinge até 1Ocm, sendo um dos menores do gênero.
Azul (Chrysiptera cyanea)
  Resistente e ótima para iniciantes. O problema é que nas primeiras semanas ela já faz seu território e transforma a vida dos demais peixes num inferno, ideal portanto colocá-la como uma das últimas adições. Atinge até 6cm.
Chocolate (Dascyllus marginattus)
  Só coloque uma por aquário, não sendo tolerantes com outra donzelas, mas vivem bem com palhaços. Quando em loja não demonstram nada do seu colorido, mas quando adaptadas... Atingem até 5cm.
Dominó (Dascyllus trimaculatus)
  Uma graça de peixe quando pequeno, tornando-se um tanque de guerra meses depois. São intolerantes para com outras donzelas e em cativeiro não vivem em grupo. Criam com muita facilidade em cativeiro e atingem até 12cm.
Four striped (Dascyllus melanurus)
  Muito parecido com a D.aruanus cuja nadadeira traseira é transparente e leva o nome de "Tree striped". Atinge até 7,5cm e já tem-se notícias de sua reprodução em cativeiro.
Gregório (Stegastes leucostictus)
  Animal extremamente territorial, um adulto defende até 2m2 em seu território natural. Conselho:evite-a. Atinge até 15cm.
Neon Velvet (Paraglyphidodon oxydon)
  Uma graça de peixe quando pequeno, pedendo as faixas azuis quando cresce. Atinge 10cm. Necessita de bastante espaço
Yellow bellied (Pomacentrus pulcherimus)
  De coloração brilhante, não atinge grande tamanho quando adulto. É um ótimo candidato para aquários comunitários. Máximo 6cm.
Yellow Tailed (Chrysiptera parasema) 
  É um peixe bastante interessante para aquários comunitários e que pode ser colocado logo no início. Atinge até 10cm em cativeiro.
Bicinctus (Amphyprion bicinctus)
  Um dos mais interessantes para aquários marinhos, o palhaço Bicinctus tem uma caracteristica muito interessante, ele entra em qualquer coisa que se pareça com uma anêmona: luvas cirúrgicas, tufos de lã, é um palhaço pouco exigente com relação a onde ele entra. Atinge até 14cm e já foi conseguido inúmeras reproduções em cativeiro.
Ocellaris (Amphiprion ocellaris)
  quem não teve ou terá um ocellaris? Muito confundido com o A.percula sendo o último mais colorido e caro. Eles não são contra anêmonas do tipo "Florida". São um dos peixes mais comercializados do mundo e criam com freqüência em cativeiro. Pacíficos, interessante mantê-los com outros da mesma espécie. Atingem até 7,5cm
Skunk (Amphyprion sandaracinos)
  Um pouco sensíveis a má qualidade de água e são mais dependentes de uma anêmona para seu bom desenvolvimento em cativeiro. São muito dóceis e não devem ser colocadas com  espécies agressivas. Atingem até 11cm.
Tomate (Amphyprion frenatus)
  Ideais para aquários de grande porte por atingirem tamanho maior que outros palhaços. Podem ser colocados com outros da mesma espécie na presença de uma anêmona, ou melhor colocar animal só. Fêmea adquire coloração preta e machos mantém a vermelha. Até 14cm.
Hepatus  (Paracanthurus hepatus) 
  É facilmente um dos membros mais populares da "Tang family" nos aquários do mundo. Brincalhão, resistente, dócil, adora se esconder por entre as pedras, o que lhe dará alguns arranhões no decorrer dos anos. Muito sucetível a Oodinium, deve estar muito bem adaptado para ser levado ao aquário comunitário. É um comedor de algas filamentosas de primeira. Região onde é encontrado: Oceania e costa da África. Atinge até 26cm.
Naso (Naso lituratus)
  Este peixe só mostrará toda sua beleza na fase adulta, aliás exemplares adultos podem ser comprados sem temor. Adoram folhas verdes, o que aliás deve ser dado no começo constantement, quando da sua adaptação. Evite colocá-lo com cirugiões do mesmo tamanho no aquário, pode haver territorialidade. Encontrado da Oceania ao Mar Vermelho. Atinge até 45cm
Powder-blue  (Acanthurus leocosternon)
  Este incrível peixe - um dos mais belos peixes-cirugiões, mostrou-se ser bastante resistente e sua manutenção em cativeiro e ao mesmo tempo intolerante com outros cirurgiões. Deve ser alimentado com algas pelo menos duas vezes por semana para que mantenha seu colorido. Atinge até  20cm.
Powder-brown  (Acanthurus japoniscus)
  Muito parecido com o Powder-blue, o Japônicus, ou simplesmente Brown-tang, tem as mesmas características deste, porém tendo seu preço a metade. Bem adaptado desenvolve cores incríveis. Animais muito pequenos devem ser evitados,devido a má adaptação. Atinge também 20cm.
Sohal  (Acanthurus sohal)
  Maravilhoso nos seu colorido e majestade, é uma das mais belas aquisições para seu tanque. Pode ser adquirido em qualquer tamanho, desde que esteja se alimentando. Peça para o logista alimentá-lo antes de comprar. Quanto mais se desenvolve mais colorido se torna. Peixe encontrado na região do Mar Vermelho. Atinge 40 cm.
Veliferum (Zebrasoma veliferum)
  De fácil adaptação em cativeiro, este peixe adquire nas suas faixas uma tonalidade muito forte, não sendo normalmente um peixe agressivo e tolerante para demais cirugiões. Importante a colocação de folhas verdes para sua alimentação. O veliferum é hoje um peixe que ganhou bastante espaço nos aquários comunitários marinhos nos últimos anos. Atinge até 40cm se tiver espaço.
Yellow (Zebrasoma flavencens)
  Quem não conhece um Yellow-tang? Detalhe muito interessante para este peixe: experimente colocar 3 ou mais peixes de uma só vez. Eles formarão um cardume maravilhoso. Resistentes, esses peixes devem ser deixados com uma densidade baixa no começo para evitar a ação de parasitas (1.019..1,020), incrementando aos poucos. Encontrado na Oceania e costa da Austrália. Atinge até 15 cm.